terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Juro Simples e Juro Composto

No âmbito desta UFCD: 0579 Juro Simples e Juro Composto com o Formador Sérgio Monteiro aprendi que existem indivíduos cujos rendimentos, num dado momento, excedem as suas necessidades de consumo, gerando poupança. Essa poupança, uma vez aplicada, produz juros. Neste caso, os juros serão encarados como um prémio aos agentes aforradores, pelo facto de não terem destinado a totalidade do seu rendimento disponível de um dado momento a despesa de consumo e de terem preferido diferir esse consumo. O inverso se aplica no caso dos agentes económicos cujas necessidades financeiras ultrapassam as suas disponibilidades. Isto é tem carência de liquidez, a qual poderá ser obtida nos intermediários financeiros.
Isto é tem carência de liquidez qual poderá ser obtida nos intermediários financeiros o juro pode, então ser perspectivado como uma despesa inerente à utilização antecipada de uma disponibilidade financeira futura.
Como noção de taxa de juro tomei conhecimento que corresponde à relação entre o rendimento proporcionado pela aplicação de um certo capital e o montante de capital aplicado, ou então, entre o encargo da utilização de um certo capital e o montante utilizado.
Aprendi também o significado da capitalização entendida como o processo através do qual os juros vencidos acumulam ao capital inicial. No qual tratamos dois regimes de capitalização. No regime de capitalização simples, o juro produzido em cada período é
Retirado do processo de capitalização e entregue ao detentor de capital, não havendo, por isso lugar à vulgarmente denominada formação de “juros de juros”.
No regime de capitalização composto, o juro produzidos em cada momento permanece no processo de capitalização, indo acrescer ao montante de capital acumulado no período anterior: há lugar, a formação dos denominados “juros de juros”.


Vou ilustrar cada um dos regimes de capitalização com um exemplo prático:

O Senhor ZÉ DO PIPO realizou uma operação financeira no Banco DAS PIPAS no valor 10.000 € tendo acordado com o banco as seguintes condições taxa anual 3.5% por um período de 3 anos.


a) Determine o juro em cada período de capitalização.
b) Determine o capital acumulado no fim da operação.
c) O valor dos juros produzidos pela operação financeira.

a) C0 = 10000
i = 3.5%
Juro? J =C0*i
J = 10000*0.035
J =350

b) Cn = C0 (1+n

Cn= 10000 (1+3*0.035)
Cn= 10000*(1+0.105)
Cn=10000*1.105)
Cn=11050

c) J= Cn-C0

J=11050 – 10000 =1050


Exemplo de juro composto:

Um indivíduo efectuou uma aplicação financeira no valor de 10000 durante 3 anos, em regime de juro composto, com uma taxa de 3.5% ao ano.

a) Determine o valor de juro produzido no fim do 1 ano.
b) Determine o capital acumulado no final da aplicação financeira.
c) Determine o valor de juro produzido no final da aplicação financeira.

a) Co= 10000
N = 3 anos
i = 3.5%

J= 10000*0.035= 350

b) Co = 10000(1+0.035)1
Cn = 10350

C) Cn = 10000 (1+0.035)1

Como podemos verificar nestes dois exemplos o juro composto é mais vantajoso. Pois o juro produzido em cada momento permanece no processo de capitalização, indo acrescer ao montante de capital acumulado no perdido anterior. Denominado “juro de juro”.

Ao concluir este estudo aprendi o funcionamento das regras que estou obrigado a cumprir desde que fazemos um depósito bancário bem como um empréstimo. Também aprendi qual a diferença entra a definição de juro simples e o juro composto já que não sabia muito bem a sua diferença. Em conclusão sei que quando tiver a necessidade dos serviços de uma instituição bancária terei de procurar bem as suas condições de trabalho pois existe uma grande diferença de banco para banco.



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